Em processo de expansão, o mercado de cervejas
Premium brasileiro vai ganhar mais uma concorrente
no dia 18 de julho: a Therezópolis Gold,
feita com receita dinamarquesa de 1912. A expectativa
da Cervejaria Teresópolis, fabricante da
bebida, é de que sejam produzidos cerca de
60 mil litros por mês (ou 100 mil garrafas
de 600 ml). Cerca de 300 pontos de venda deverão
oferecer a nova cerveja.
Um dos diferenciais, de acordo com o gerente de
marketing da Cervejaria Teresópolis, Marco
Antônio Frederico, é que são
utilizados no processo de fabricação
três tipos de lúpulo (as demais cervejas
Premium não levam mais que dez dias em processo
de maturação e utilizam apenas um
tipo de lúpulo, considerado o “tempero”
da bebida) e água mineral da Serra do Capim,
de Teresópolis. “A cerveja fica 15
dias maturando nos tanques, o que incrementa o aroma
e o sabor. A maturação prolongada
também faz com que a bebida fique mais encorpada
e menos amarga”, revela Frederico. De acordo
com o Sindicato das Cervejarias (SINDICERV), dos
9 bilhões de litros de cerveja vendidos no
Brasil durante o ano passado, 500 milhões
de litros foram de versões Premium. Consultores
garantem que o nicho tem grande potencial de crescimento.
O consumo per capita, no nosso país, é,
em média, de 50 litros ao ano.
A nova cerveja Premium custará R$ 4 para
o consumidor final. A política de preços
da fabricante segue a tendência do mercado,
conforme explica Marco Antônio. Para elaborar
a receita, os mestres cervejeiros da Cervejaria
Teresópolis se basearam em levantamento de
arqueologia industrial. “O estudo que resgatou
a receita foi efetuado por Alfredo Claussen Neto,
arqueólogo, professor da Universidade Estácio
de Sá e neto do falecido mestre Claussen”,
explica o gerente de marketing, lembrando que a
cervejaria, inaugurada há cinco anos, investiu
em equipamentos importados de última geração.